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Amas a vida? Então não desperdices o tempo. Porque desse material é que a vida é feita.
(Benjamin Franklin)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Inverno

O céu estava cinzento. Lá no fundo conseguia ver os carros a passar a velocidades osciladas: alguns apreciavam esta mudança, outros nem por isso. O vento faz as árvores tremerem de frio e inicia-se o ritual de, mais uma vez, retirarem a sua roupa de Verão. Finalmente ficam agachadas com o seu cobertor branco e inicia-se a dança do Inverno.Em casa, observo todo este cenário e começo a pensar que realmente nem sempre damos valor ao natural, que é sempre tão belo, tão misterioso.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Desconhecido

Correr...Correr pelo infinito. Ver tudo o que não vi, sentir tudo o que não senti...O desconhecido é assombrante a arrepiante, mas ao mesmo tempo excitante e provocador. A sensação de tentação mas de receio  são aqueles doces opostos que nos fazem ficar indecisos entre o avançar e recuar, ficar ou ir. Por isso é que todos receamos a morte, mas ao mesmo tempo temos curiosidade do que há para além disso.  Percorrer o infinito é ter uma sensação de liberdade, e por outro lado de sensação de impotência, pois não sabemos o que nos espera, e sinceramente nunca saberemos, pois assim que vamos, nunca mais voltamos e assim que desaparecemos......é impossível voltar a aparecer.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A minha algibeira

Pensei em guardar todas as pequenas coisas da vida na minha algibeira. Infelizmente esse meu bolso estava roto e aos poucos e poucos fui perdendo aqueles momentos que não queria perder nunca. Momentos capazes de absorver tempestades, de cantar e envolver o vento, de enganar a chuva que cai em flores que fazem florescer qualquer uma alma que esteja no seu limite, no seu desespero total.  Essa minha algibeira decidiu que estava nos seus últimos dias e, aparentemente, nem esses momentos conseguiram fazer com que ela despertasse para a vida e decidisse que o melhor seria aguentar as suas costuras, aproveitar os seus trapos velhos, pois a vida vale a pena.  Felizmente que lhe saiu o tiro pela colatra, pois este meu bolsinho esqueceu-se que eu tenho uma coisa mais que preciosa e que nunca irá morrer: as  lembranças desses momentos.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Se...


Se eu soubesse pintar, pintava num quadro a minha vida. Desenhava letras soltas, palavras sem significado que simbolizariam os momentos em que a vida não faz sentido, mas como não sei pintar, mas sei escrever , escrevo pinturas abstractas que pintam esses mesmo momentos, momentos felizes, de angustia, de tristeza e contemplação. Porque o mundo é feito de opostos, de altos e baixos, de simples e controversas coisas... Porque o mundo é isso mesmo...